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quarta-feira, 12 de março de 2014

Não abandonei o Blog.

Olá queridos, não abandonei o blog e nem vocês, começarei um trabalho falando sobre as grandes marcas da atualidade, aguardem novidades!


                                                                                    Beijinhos,                      Lex G.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Estilos: Descubra o seu!

Ola queridos leitores, me desculpem por ter ficado tanto tempo sem postar. Prometo não abandonar vocês de novo, sem mais delongas, vamos lá.
Hoje, quero falar um pouco sobre  os principais estilos com os quis famosos, modelos e os anônimos mais estilosos desfilam por aí, na verdade são muitos, mas eu vou focar nos mais populares e em minha opinião, mais charmosos :
Boho: Seu nome vem de Bohemian+Soho, o o termo bohemian se refere a andarilhos, que depois viriam a ser chamados de ciganos, e Soho, um bairro de Londres no qual esse tão importante estilo nasceu por volta dos anos 60. Ele mescla roupas com estampas florais, hippie, barroca, indiana, rock e country. As roupas são mais soltinhas, batas leves, amarrações, mangas cheias, pantalonas e vestidos longos.


Navy:  Surgiu por volta dos anos 20, com Coco Chanel. O nome vem de marinheiro, navegante. Basicamente esse estilo é caracterizado por listras horizontais, e as cores preta, branca, vermelho e azul, chapéus e bolsas de palha,sapatos com salto cortiça, cintura marcada. Nos pés, docksides dão um up. O Navy também esteve presente na coleção de  primavera/verão 2013/2014 da Fórum na SPFW  .

Folk: Este estilo mescla o boho e o rústico, com franjas, camurça e estampas étnicas, as peças chegam a ter aparência quase artesanal, geralmente são mais soltas no corpo, dando um visual despojado. As cores são em tons pastéis,  terrosos e as estampas vão do xadrez ao floral. Há muitíssimos acessórios compatíveis, como os da maioria dos acervos hippie,brincos grandes, braceletes, correntes, anéis, sempre em metal envelhecido com pedrarias. Bolsas com franjas, chapéus com um tecido mais fosco, lenços com estampas étnicas, toucas de tricô, como a binnie...  Eu clamo à vocês pra que tenham cuidado, é muito fácil perder o senso com tantos acessórios e uma infinidade de opções, além do visual ter grandes chances de ficar meio carregado, você poderá ficar parecendo uma árvore de natal.


Romântico: Bonito, delicado, são palavras que descrevem muitíssimo bem esse estilo. Ele mescla o vintage com a delicadeza, para as mulheres cinturas levemente marcada, saias bailarina,  tecidos leves como seda, crepe, chiffon, veludo; estampas florais, tons pasteis, laços, babados e fitas, sapatos com o bico arredondado , sapatilhas, suéter, as calças são skinny ou retas apertadas na medida certa, sem muito estrangulamento das pernas; acessórios como relógios pequenos e de pulseira fina, os brincos são pequenos, e correntes  mais delicadas, como pérolas ou finas com um pingente pequeno.A maquiagem  é super leve, com um pó bem esfumaçado, um leve toque de blush e rímel, de preferência em tom claro, a cor do batom pode ser rosa, laranja ou nude. Para os rapazes, opções como coletes em lã, assim como blazer, com estampas leves e delicadas, camisetas leves, calça de sarja mais soltinha podendo optar por dobrá-la até a panturrilha, bermuda, não tenha medo de usar a cor rosa. No pé oxford, mocassim e um chapéu básico.

                                                                                     Beijinhos,       Alex G.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Muito Estilo: One Direction.

Olá queridos leitores. Bem como eu já escrevi sobre as décadas mais estilosas de nossa história, agora eu vou expor pra vocês o meu fascínio pelo estilo One Direction, pois eu simplesmente amo como esses meninos se vestem. Longe de estar postando sobre ´´modinhas``, me refiro exclusivamente às roupas deles. Foi um trabalho árduo, visitei inúmeros blog´s  e sites estrangeiros, pescando pequenas coisas e dicas que se referiam a eles.Foi exaustivo, mas ao mesmo tempo incrível e gostoso.

 Alguns podem até pensar que eles usam roupas de velhos, mas eu penso o contrário, eu acho que eles são revolucionários, ficam longe do básico, do gritante, do simples, na verdade, estão  na medida perfeita, cool!

Uma mistura excepcional do social com o casual chique, eles abusam de sobreposições, blazer´s e sobretudos de lã,  coletes sempre em tons neutros como o cinza e o preto, toucas, jaquetas, camisas, t-shirt´s , calças alfaiataria e coloridas, sneaker´s, sapatos oxford e all-star. Uma infinidade de roupas legais compõe muito bem seus look´s.

As t-shits são sempre básicas com gola canoa (ela é redonda, mas é bem maior, larga,parece ter sido rasgada), ou até uma gola ´´v``, se houver estampas, que sejam bem singelas, tudo pra não atrair a atenção para a estampa ao invés do seu look inteiro, são sempre mais soltinhas no corpo e se você considerar cool, faça umas duas dobras nas mangas (eu amo!).

 O blazer com tons bem neutros, preferencialmente de lã, pra se usar nos dias frios, e sobretudos , bem elaborados e que eles cheguem , no máximo,  até a metade da coxa, do contrário ficaria um over! Podem ser usados com um cachecol ou echarpe se estiver bem frio, protege a garganta e dá up no look. Um colete de alfaiataria pode ser usado sob o blazer ou aberto sobre as t-shirts.
Já as calças ao estilo Louis Tomlisson, são um caso a parte, o garoto ama as bem coloridas, skynny, especialmente as de sarja e com as barras dobradas até a panturrilha, o que deixam a peça com um ar renovado, mais moderno e super cool. As bermudas não fogem a regra, coloridas, de sarja, e com duas dobras, pra não esconder nenhum detalhe do joelho.
Os sapatos são em estilo retrô mesmo, como o oxford em tons neutros como a o castor, cáqui, preto, preferencialmente de camurça, nobuk. Skeaker (tênis de cano baixo, até a altura dos tornozelos), a barra da calça deve ficar por dentro do tênis além do digno e famoso All-Star.
Os acessórios são discretos, tais como braceletes , bem hippie, óculos escuros, que além do charme, protegem a visão, e é essencial, touca beenie (as que deixam sobra de tecido na parte de trás da cabeça), uma corrente fina e comprida com um pingente legal, e acabou.
Algumas lojas onde é mais fácil encontrar essas roupas: Zara, Renner, TNG, Hering e pela internet.



                                                                                                                                     






                           
                                                                                                          Beijinhos,           Alex G.






Estilo: Anos 90.

Os anos 90 começam muitíssimo coloridos, antes a salada de fruta, agora uma vitamina até a metade da década, influenciado pelos exageros de épocas anteriores. Jeans coloridos e as blusas segunda-pele que deixavam a lingerie aparecendo, que por sua vez era produzida com novos materiais e cores.  O fenômeno top model contagia o mundo, as pessoas começam a se vestir de acordo com sua personalidade, todos os estilos, em harmonia abandonando uma moda universal. A moda, cumpre seu papel e atende à todas as necessidades em todas as ocasiões. O estilo Grunge, denominação do rock, representado por Nirvana e Pearl Jam, com suas calças despojadas, bermudões largos e camisas xadrez (que foi exaustivamente usada entre, até os mauricinhos), influenciou o comportamento de muitos adolescentes.
Look simples mas sofisticado.
Esse século marcado por guerras, modismos, extravagâncias,fez com que as pessoas adotassem uma visão mais séria e preocupada com o futuro, preocuvam-se com a questão da ecologia, e se tornaram mais conscientes.
Giorgio Armani, Calvin Klein e Donna Karan  fazem uma moda minimalista. Cinza, preto e branco são muito fortes em suas criações. John Galliano assume a Dior e Alexander McQueen a Maison Givenchy. Os dois atualizaram a estética dessas casas de alta-costura e fizeram de seus desfiles, espetáculos e transformou as roupas, em uma estética provocativa.
Pigmaleão, corte muito usado!
No Brasil, em 1994 surgiu o Phitoervas Fashion, e o Morumbi Fashion Week, em 1996, que virou o  São Paulo Fashion Week. Um movimento de profissionalização da moda surgiu e a moda brasileira passou a competir no mercado mundial.
Na segunda metade dessa década, a releitura(a volta de alguns itens ou de uma coleção completa inspirada em uma moda de um tempo específico), começa a surgir, trazendo de volta algumas coisas dos anos 60 e de outros.
Itália, França e Nova York gritam e ditam moda, é a época de Prada, Versace, Armani, Dolce & Gabanna e Gucci, marcas de extremo luxo e ostentação. Uma moda que mistura a simplicidade com excessos. As tendências vinham num flash assim como se despediam também.
Os homens passaram a aceitar mais as mulheres como iguais, assim como começaram a deixar de lado o machismo que os impedia de se cuidar, por exemplo, elas por sua vez deixaram de querer se igualar aos homens de forma gritante e passaram a ser preocupar consigo mesmas para se enquadrar nos padrões estabelecidos pelas top models. Foi aí que surgiu o modelo de beleza´´ magérrimo``,e as mulheres estavam e até hoje estão obcecadas em se enquadrar nesse biotipo. O então presidente dos EUA, Bill Clinton, fez um pedido para que as modelos tivesse uma imagem mais saudável, com o intuito de evitar a anorexia.


                                                                                                    Beijinhos, Alex G.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Estilo: Anos 70

Os hippies eram inspiração.
A era do individualismo, surgiu o rock in roll de discoteca. Na moda dessa época usou-se de tudo, variando-se de estação para estação. A antimoda virou moda. No início dessa época chega ao fim a guerra do Vietnã. No Brasil um clima de repressão, sequestros e censura. Os hippies eram grande influência, nos acessórios, tecidos naturais como lã e algodão,mesmo sem querer, com todo o seu jeito despreocupado e largado, mas a paz e o amor, começaram a ceder lugar à música disco, que, aqui no Brasil, atingiu seu ápice com a novela Dancin Days.
Janis Joplin
As roupas passaram a ser super escandalosas, jeans e calças militares passaram a ser usadas com enormes bocas de sino, tachinhas, bordados e muito brilho, tamanho interesse deu aos estilistas a ideia de que a vida com o jeans poderia ter um pouco mais de glamour, assim nasceu o jeans chique, que exibiam etiquetas Fiorucci, Cardim ou Calvin Klein .  Camurças com franjas; estilo apeche, estilo safári, colares de miçangas, bijuterias étnicas; saias e calças de cintura baixa, cintos largos e penduricalhos; estampas florais e psicodélicas.  Roupas artesanais, bolsas de crochê ou com franjas e alças a tiracolo: botas de camurça e sandálias de plataforma.
A época do sapato plataforma, usado por homens e mulheres,assim como a pantalona, das meias de lurex, do poliéster e signos do zodíaco. A criatividade deixou pra trás o chique, substituído pelo kits, punk e retrô. Os homens se tornaram mais coloridos e as mulheres mais românticas e despojadas, com cabelos desalinhados e saias longas ou curtíssimas, em inspiração indiana, batas e estampas florais ou multicoloridas, além do glitter.
Bolsas com armação em metal, e as de clutch (bolsas-carteira) dos anos 30 voltaram, assim como  os chapéus desabados, veludos, cetins, e estolas de pluma, trazidos de volta por Janis Joplin ou Jimmi Hendrix(considerados lendas da música mundial). A libertação gay, o aumento da independência das mulheres, foram fatores que contribuíram para essa época, tudo deixou de ser um programa de minorias, sendo aceito e levado à prática pelas grandes massas. A noite brilha com as discotecas ao som de Bee Gess, roupas cintilantes, a disco contagia o planeta.
Punks da época.
A música de Gilberto Gil, Caetano Veloso e os extravagantes Secos e Molhados fazem sucesso no Brasil, no cinema os filmes Guerra nas Estrelas e o clássico Embalos de Sábado à Noite estouram. Nesta época bandas do fard rock como Led Zeppelin e Black Sabbath, viveram seu auge. A androginia influenciava comportamentos, como de Mick Jagger, Rod Stewart, David Bowie, e aqui no Brasil, Ney Matogrosso. O Rock alternativo, como o punk apareceu como Pink Floyd, Queen, e Abba.




                                                                                               Beijinhos,   Alex G

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Estilo: Anos 80.

Tailleur.
Os anos 80 começara ainda com a ditadura que acabaria só em 1985, mas longe de um país triste , as mulheres ingressavam no mercado de trabalho, foi a década das boates, danceterias e festas. A moda se mostrava bem alegre, versátil, divertida. Um misto de sensualidade, ousadia e sofisticação, extravagante e sempre   ostentando.
Cabelos super volumosos, ombreiras enormes e calças de cintura alta, além de roupas hiper coloridas, em especial as calças, babados, pregas, drapeados, usados de dia ou a noite. Os tailleur´s com ombreiras fazia uma postura poderosa e alinhada. Os vestidos com cintura marcada valorizavam a silhueta feminina, saias balonê e mangas eram bufantes ou morcego.
As baggys repaginas sao moda hoje em dia.
Tecidos como o stretch davam um ar futurista aos look´s, o jeans bombou nos anos 80, com calças baggy e semi-baggy já que esses modelos em outros tecidos mais caros estavam fora da realidade, pelo menos aqui no Brasil, as principais marcas de jeans na época era Pool e Staroup. Os cabelos eram assimétricos e o efeito brilho molhado fazia a cab
eça de homens e mulheres, em penteados com muita permanete e topetes altíssimos. O gel para cabelo New Wave tinha várias cores vibrantes, proporcionando jogos de tons e contrastes, sendo muito usado pelos jovens da época.
Uma febre no mundo todo foi o óculos Ray-Ban, famosos como Madonna e Michael Jackson ajudaram a difundi-lo pelo globo. Aqui no Brasil os garotos faziam o estilo new romantic com o yuppie e com umas pitadinhas de moda, totalmente adaptado
já que os lenços que estavam em alta, geralmente grandes  e cobrindo grande parte do pescoço, ou ele todo, foram substituídos por  gola alta ou uma simples camiseta, blazer escuro, aberto e o Ray-Ban. Com as meninas os baton 24 horas encantavam, além da famosa e sempre irreverente Melissa.
A geração saúde explodiu, com ginástica aeróbica, muita lycra, collants e as inesquecíveis polainas, usadas casualmente. Bandanas estavam na cabeça dessa turma  e de todos aqueles que queriam dar um tapinha no visual. Cazuza, Xuxa e Rambo sempre estavam com uma bandana à ostentar. Esse boom fez os moletons e a causa fuseaux se popularizassem até fora das academias e o tênis passou a ser usado para todas as horas, fazendo ressurgir os calçados baixos como o mocassim clássico e multicolorido. Há a obrigação de recordar do Kichute, All Star, Op com seu calçado iate de todas as cores imagináveis.
Cazuza e sua bandana.
O rock farofa, como era chamado uma denominação do rock menos popular, usavam roupinhas de oncinha, bem trash. Aliás, muitas bandas novas lançaram estilos musicais e tendências diferentes como os darks, góticos, metaleiros, rastafáris...
Madonna, com seus cabelos hiper volumosos.







Meias para a canela: Polainas.
A cultura pop ganhava força com Madonna, trazendo Like a Virgen, usando calças coloridas, saias rodadas, cabelos armados até a altura dos ombros, as sagradas jaquetas e muito batom vermelho, que davam à ela um toque rebelde/chique. Bandas de heavy metal e new wave (que usavam roupas em cores cítricas, fosforescentes e chamativas, usadas em conjunto, além de penteados super extravagantes) estouravam, como é o caso do  AC/DC, Bon Jovi, The B-52´s e Devo, aqui no Brasil apareciam RPM, Kid Abelha e Barão Vermelho, entre outros. O Rock in Rio teve seu primeiro show no Brasil em 1985, um marco da música no país.
Melissa.
Relógios da Champion com pulseiras trocáveis com inúmeras cores, reforçava a moda New Wave, que possibilitava mudar o relógio de cor, sem necessariamente precisar trocá-lo, a Cássio também estava em alta com os seus,o G-Shock era uma novidade muito desejada, já que seu relógio era a prova de queda e acidentes, como alguns compraram seus relógios em camelôs,bem, só digo que que muitos o testaram e perderam o acessório. Haha
Uma figura sempre muito respeitada e amada que surgiu nessa época foi a princesa Dayana. A androginia continuava em alta com Annie Lenox e Boy George, do Culture Club.


                                                                                                   Beijinhos,     Alex G.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Estilo: Anos 60

O fim dos anos 50 trouxe uma geração de jovens, que viviam no auge da prosperidade financeira, e um clima consumista do pós guerra nos EUA. Vieram grandes transformações no comportamento, com o sucesso do rock and roll, por exemplo.
Os jovens, de blusão de couro topete e jeans em cima de suas lambretas, caracterizavam uma juventude rebelde, já as garotas começavam a abandonar as saias rodadas de Dior e abusavam da cigarrette, como um símbolo de liberdade.
Essa década foi marcada pela explosão jovem, que eram influenciados pela ideia de liberdade, e começavam a se impor à sociedade de consumo vigente. O movimento dos anos 50, escondido em bares agora era nas ruas, de acordo com o comportamento jovem, como a contracultura e o pacifismo do final da década. Era o fim da ditadura fashion, agora havia várias propostas, cada uma de acordo com um comportamento.
As empresas passaram a fazer produtos dedicados aos jovens, que não seguiam mais a moda dos velhos. Agora a moda era não seguir a moda, representando a liberdade, o grande desejo dessa juventude. Atrizes e cantoras representavam bem esse comportamento, como Jean Seberg e Françoise Hardy.
Japona nada mais é que um jaquetão curto.
A minissaia passa a existir pelas mãos da inglesa Mary Quant e do francês André Courrèges, mesmo ela afirmando que fora uma criação da rua. Há uma grande influência das ruas nas criações dos estilistas. Até mesmo, as inovadoras ideias de Yves Saint Laurent, com a criação de japonas e sahariennes, safári, foram atualizações do que já se usava nas ruas de Londres e Paris.
O sucesso de Quant abriram caminhos para outros jovens estilistas como Ossie Clark, Jean Muir, Bill Blass, Anne Klein, Oscar de la Renta, entre outros. Tinham seu próprio estilo, desde o psicodélico até o romântico, com inspirações do antigo Egito, do Oriente e até mesmo nas viagens alucinógenas de algumas drogas.
Saharienne de YSL, versão mais
 sexy de casacos.
No ano de 1965, na França, André Courrèges iniciou uma revolução  na moda, rou
pas em linhas retas, minissaias e botas brancas e sua visão de futuro, em suas moon girls de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. Saint Laurent criou vestidos tubinhos inspirados em quadros neoplasticistas  de Mondrian e Pucci com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, usou o alumínio como matéria-prima.
Tecidos, em estampas variadas, tanto nas estampas, quanto nas fibras, pois além das naturais popularizou-se muito as fibras sintéticas. As lingeries, foram afetadas com as mudanças, a calcinha e a meia-calça viraram frebre, pelo seu conforto e segurança, tanto para usar minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.
O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola. Yves Sanit Laurent, lançou um smoking para mulheres em 1966, assim elas começavam a usar roupas tradicionalmente masculinas.
Em 1966 e 1967 alta-costura perdia muito terreno, de 39 maisons antes passara a ter 17, Saint Laurent inovou e inaugurou uma nova estrutura de prêt-à-porter de luxo, que por meio de franquias, se multiplicaram. A confecção ganhava mais terreno e exigia criatividade para suprir o desejo por novidades. O importante passava a ser estilo e o costureiro passou a ser chamado de estilista.
Twiggy
     Londres  se tornava o centro das atenções, a viagem dos sonhos de qualquer jovem, a cidade da moda. Lá estavam os Beatles e as inglesinhas emancipadas, circulando pela lojas excêntricas da Carnaby Street, que foram para a famosa King´s Road e o bairro de Chelsea, sempre muito musical e com atitudes jovens.A modelo Jean Shrimpton era a personificação das chamas chelsea girls , sempre de minissaia, cabelos longos com franjas e olhos maquiados, embora o  simbolo dos anos 60, seja a modelo e atriz Twiggy, muito magra, cabelos curtíssimos e cílios inferiores pintados com delineador.
Era essencial a maquiagem, feita especialmente para jovens.  Olhos bem marcados, batons claros ou até brancos, tudo deveria ser bem fácil de usar. Mary Quant inovou trazendo embalagens com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel. Ela usou nomes divertidos para seus produtos que vinham sempre com uma margarida.
As perucas também estavam em alta, como nunca, em vários modelos e tonalidades, além de bem mais baratas. Eram produzidas com uma fibra sintética, o kanekalon.
O estilo swinging London culminou com a Biba, uma butique independente frequentada por personalidades. Seu ar romântico retrô, com o camponês ingênuo e florido de Laura Ashley, estavam sintonizados com o fenômeno hippie do final dos anos 60.
Terno de Mao, com seu pescoço
cilíndrico.
O masculino, foi muito influenciado, no início da década pelas roupas que os quatro garotos de Liverpool usavam, como os paletós sem colarinho de Pierre Cardin e o cabelo franjão. A silhueta era mais ajustada ao corpo, a gola rolê se tornaram clássicas no guarda-roupa masculino. Vários rapazes adotaram a japona do pescador e até o
terno de Mao.
Aqui, no Brasil, a Jovem Guarda fazia sucesso, assim como a minissaia de Wanderléa e as roupas coloridas de Roberto Carlos, com sua franja ao estilo Beatles, o lema era ´´que vá tudo para o inferno``.
A modernidade  trazida pela medicina, viagens espaciais, entre outros, influenciaram não só a moda, mas também o design e a arte que´passou a ter um aspecto mais popular e fugaz.
A Arte Pop, foi o movimento que mais causou impacto. Andy Warthol, por exemplo, usavam irreverência e ironia em seus trabalhos. Ele usava símbolos populares da cultura norte-americana em seus quadros, como Elvis, Marilyn Monroe e até latas de sopa Campbells. A Op Art, abreviatura de optical art, arte abstrata que explora fenômenos ópticos, estava presente em estampas de tecidos.
Marilyn Monroe por Andy Warthol.
Nesse ritmo de mudanças dos anos 60, a nouvelle vague do cinema francês,  Acossado de Jean-Luc Godard, juntamente com o do neo-realismo do cinema italiano, do cinema novo no Brasil contestavam as caras produções de Hollywood.
No final dessa década o reduto mundial dos jovens, não era mais Londres e sim São Francisco nos EUA, região portuária que recebia pessoas do mundo todo, berço do movimento hippie, que pregava paz e amor, através do poder da flor(flower power), do negro (black power), do  gay (gay power), e da libertação da mulher (women´s lib). Manifestações e palavras de ordem que mobilizaram jovens em grande parte do mundo.
Banda Os Mutantes.
Esse movimento teve o nome de contracultura, era  tudo underground, às margens do sistema oficial. Roupas coloridas, misticismo oriental musica, cabelos longos e drogas faziam parte desse novo comportamento. Aqui no Brasil, a banda Os Mutantes, encabeçados por Rita Lee, seguiam este caminho, afastando-se do vestuário da jovem guar
da, em busca de uma viagem psicodélica.
A moda, era agora usar o que antes era reservado classes mais pobres, como os jeans americanos. Nas butiques, a moda étnica estavam em casacos afegãos, fulares indianos, túnicas floridas, e um vários acessórios da nova moda, tudo kitsh, retrô e pop.
O movimento jovem explodiu em 1968, e tomou conta de várias partes do mundo, contestando os sistemas de ensino, a cultura e diversos aspectos, como a sexualidade, costumes, a moral e a estética. Aqui no Brasil, eles lutavam contra a ditadura militar, contra a reforma estudantil que mais tarde viria  a fechar o Congresso e o decreto do Ato Institucional n°5.
O que mais caracterizou a juventude dos anos 60 foi a vontade de se rebelar, a briga por liberdade de expressão e sexual. Assim, as mulheres, com o surgimento das pílulas anticoncepcionais, no início da década mudaram seu comportamento sexual, que ficara mais liberal. Queriam também, igualdade de salários, de direitos e de decisão. Sutiãs foram queimados em praça pública num símbolo de libertação.
Os anos 60 foram encerrados com a chegada do homem na luda em 1969, e com um grande show de rock, o Woodstock Music & Art Fair, em agosto do mesmo ano, reunindo cerca de 500 mil pessoas, em 3 dias de muito amor, sexo drogas e rock and roll.



                                                                                                        Beijinhos,       Alex G.